Investimento de 6,3 M€ vai criar 30 novos fogos no Porto Santo

 

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acompanhado pelo Secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, e pelo presidente da IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, João Pedro Sousa, visitou esta quinta-feira, dia 24 de março, o local onde será construído um dos onze empreendimentos habitacionais que foram aprovados na 1ª fase de candidaturas da oferta pública lançada pela IHM, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Trata-se de um projeto de habitação a custos controlados, que ficará localizado no sítio das Matas, no Porto Santo, e que irá enriquecer o parque habitacional daquela ilha com mais 30 fogos.

A obra, e posterior aquisição por parte do Governo Regional, cujo projeto de arquitetura será dado a conhecer nesta visita, está orçada em 6,3 milhões de euros e deverá ficar concluída nos próximos dois anos.

Composto por seis blocos independentes, cada um com dois pisos emergentes e um piso em cave para estacionamentos, o projeto prevê a construção de 10 fogos de tipologia T1, outros 16 de tipologia T2, mais 2 de tipologia T3, e ainda 2 de tipologia T4.

A área de implantação é de 1924,05m², num terreno com uma área total de 6560,00m². A área bruta de construção totaliza 4568.56m², sendo a área total habitável de 2146,50m².

Os espaços exteriores serão de uso comum, existindo zonas para fruição social, nomeadamente jardins, floreiras, sala de condomínio, depósito de lixos e zonas técnicas.

O projeto foi pensado tendo por base uma linguagem arquitetónica integrada nos valores culturais locais, com os seis edifícios a apresentarem uma cobertura de quatro águas, planos de fachada de textura lisa, cores tradicionais e apresentando uma adequada inserção urbana e paisagística e utilização do solo.

Este empreendimento marca o arranque e a concretização no terreno de uma das prioridades estabelecidas pelo Governo Regional, que é a de garantir habitação acessível à classe média, em particular às novas gerações, apoiando os jovens casais em início de vida profissional.

No decorrer deste ano, o Governo Regional tem previsto lançar outros procedimentos concursais, com vista à construção de novos complexos habitacionais, a executar através de empreitadas de obras públicas, em vários concelhos da Região.

 

Parque habitacional sai reforçado

Roberto Henriques, promotor desta obra, congratula-se por poder associar-se ao Governo Regional com este projeto que irá garantir habitação acessível na ilha do Porto Santo, comprometendo-se em executar com precisão as metas estabelecidas no PRR.

Defensor de melhores e mais eficientes soluções para uma política pública de habitação condigna no Porto Santo, o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Nuno Batista, vê neste novo empreendimento o início da resposta habitacional que ambiciona para a sua ilha.

O edil acredita que, “a par da aguardada retoma económica, com uma maior aposta no parque habitacional e apoio à população mais jovem, em início de vida profissional e familiar, o Porto Santo conseguirá criar mais condições para fixar os seus residentes”.

 

Parcerias fundamentais para alcançar metas do PRR

O Secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, enaltece também o trabalho conjunto, e de estreita cooperação, entre o Governo Regional e a Câmara Municipal do Porto Santo. “Através deste trabalho, conseguiremos com toda a certeza atender às necessidades da população do Porto Santo nas mais diversas áreas e, em particular, na habitação”, refere, louvando também “a resposta e a proatividade do promotor ao desafio lançado pelo Governo Regional, para a construção de habitações a custos controlados no Porto Santo”.

O governante salienta ainda que a disponibilidade de habitação a preços acessíveis, habitações condignas e de qualidade são fundamentais para a fixação da população. “Por essa razão, este projeto reveste-se ainda de uma maior importância numa ilha que, como sabemos, tenta a todo o custo esbater a sua condição de dupla insularidade”, remata.