Governo apoia reconstrução de 16 casas afetadas pelo temporal

Após o temporal que assolou as freguesias da Ponta Delgada e Boaventura, no dia 25 de dezembro de 2020, o Governo Regional, através da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, que tutela a IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira, EPERAM, vai apoiar a recuperação de 16 casas que foram afetadas pela intempérie.A atribuição destes apoios, a fundo perdido, será feita ao abrigo do Programa de Recuperação de Imóveis Degradados (PRID), um instrumento financeiro que já existe e prevê apoiar a reabilitação de habitação, mas que é agora adaptado especificamente para apoiar agregados familiares que viram as suas casas de habitação permanente danificadas e a carecer de recuperação total ou parcial na sequência da grave intempérie.

Aplica-se toda a regulamentação em vigor para aquele programa, exceto o limite do apoio a conceder a cada agregado familiar, que passa a não ter um teto máximo e que é concedido a fundo perdido.

16 CASAS POR RECUPERAR

Logo a seguir ao temporal que assolou a zona Norte, foi realizado um diagnóstico, mais precisamente nas freguesias da Ponta Delgada e Boaventura, que resultou de um trabalho conjunto entre a Investimentos Habitacionais da Madeira, IP-RAM, o Instituto de Segurança Social, IP-RAM, a Câmara Municipal de São Vicente e as respetivas Juntas de freguesia.

A equipa de técnicos da área social e da engenharia civil da IHM concluiu que dezasseis famílias precisam de ser apoiadas na recuperação das suas habitações, doze na Ponta Delgada e quatro na Boaventura.

Entretanto, a IHM, EPERAM prevê realojar temporariamente três famílias, recorrendo ao arrendamento privado de um T1, T2 e T3.

A Secretária Regional de Inclusão Social e Cidadania, Augusta Aguiar, refere que: “Fomos para o terreno fazer o diagnóstico das dificuldades e necessidades em termos de apoio social e habitacional, de forma a ajudar a população e conseguir, tão breve quanto possível, contribuir para a reconstrução de habitações, recheio das habitações em termos de eletrodomésticos e mobiliário, realojamentos de moradores e já estamos a garantir apoios ao nível de alimentação, fornecimento de refeições e outros bens essenciais, de forma a garantir o bem-estar da população afetada”.

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